Como primeira atemporalidade, iniciarei postando o surgimento do movimento punk, com interpretações de memoráveis e emblemáticas canções que marcaram toda a rebeldia jovem que permearam o cenário.
Óbvio que, antes do punk, houve uma inspiração musical e comportamental que será retratada nas postagens seguintes. Para melhor explicar esse incompreendido movimento, irei me apoiar na obra clássica do punk, Mate-me Por Favor, editada por Gillian McCain e Legs McNeil.
A obra é uma coleta de depoimentos dos principais representantes e estudiosos do período, com uma linguagem que remete bastante ao documentário. McNeil e McCain conversaram com os artistas envolvidos e resgataram reportagens de publicações da época (como a entrevista de Nancy Spungen, ex-namorada de Sid Vicious, baixista dos Sex Pistols, à Jeff Goldberg), além de fazer uso de trechos de livros biográficos, comentários de terceiros, etc.
Não só relatar a origem do punk, a dupla resgata todas as nuances que implodiram na revolta de jovens que não suportavam o ideal pacifista que marcou a década. Como a história nos mostra, não foi apenas a sonoridade o resultado dessa aversão; a partir daí começa a ser discutida a questão do homossexualismo, a nova praga mundial para a elite americana, e a intensificação do envolvimento dos jovens com as drogas ilícitas.
No próximo post, a diluição da Pop Art para o surgimento de um dos álbuns mais densos da Cultura Pop: The Velvet Underground & Nico.
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Óbvio que, antes do punk, houve uma inspiração musical e comportamental que será retratada nas postagens seguintes. Para melhor explicar esse incompreendido movimento, irei me apoiar na obra clássica do punk, Mate-me Por Favor, editada por Gillian McCain e Legs McNeil.
A obra é uma coleta de depoimentos dos principais representantes e estudiosos do período, com uma linguagem que remete bastante ao documentário. McNeil e McCain conversaram com os artistas envolvidos e resgataram reportagens de publicações da época (como a entrevista de Nancy Spungen, ex-namorada de Sid Vicious, baixista dos Sex Pistols, à Jeff Goldberg), além de fazer uso de trechos de livros biográficos, comentários de terceiros, etc.
Não só relatar a origem do punk, a dupla resgata todas as nuances que implodiram na revolta de jovens que não suportavam o ideal pacifista que marcou a década. Como a história nos mostra, não foi apenas a sonoridade o resultado dessa aversão; a partir daí começa a ser discutida a questão do homossexualismo, a nova praga mundial para a elite americana, e a intensificação do envolvimento dos jovens com as drogas ilícitas.
No próximo post, a diluição da Pop Art para o surgimento de um dos álbuns mais densos da Cultura Pop: The Velvet Underground & Nico.
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