INÍCIO DO PUNK - My Generation (THE WHO)
O rock não vem do paz e amor – com o punk não seria diferente. Por mais que Mate-me Por Favor não analise por esse ângulo, a insubordinação às convenções iniciou-se quando a fascinação pela Beatlemania já tinha enchido. O primeiro resquício punk aconteceu quando a onda britânica trouxe o The Who às paradas.
A trilhagem sem ritmo dos baixos de John Entwhistle, os vocais gagos de Roger Daltrey, a guitarra sem ritmo de Pete Townshend e as baquetas esvoaçantes e enérgicas de Keith Moon mitificaram o momento inicial da rebeldia jovem, no ano de 1965.
A marcante frase “I hope I die before I get old” é o resumo perfeito da objetividade daquela geração que perdeu todo o sentido da vida. O engraçado é que os produtores queriam anexar o Who àquela onda hippie que estava surgindo, mas não adiantava: os rumos que viriam a seguir não poderiam ser alterados.
Certamente a composição de “My Generation” é o início do punk, com a concessão ou não de especialistas. Entretanto o The Who, por mais que não levasse adiante essa ‘suposta revolta’, prosseguiu com um trabalho original focando nos álbuns conceituais de ópera rock, como o ótimo “Tommy”, e deixando o garage rock cada vez mais de lado. Óbvio que eles atingiram essa maturidade fazendo o som do jeito que eles gostariam de (e sabiam muito bem) fazer, mas a carreira desses britânicos não teria sentido algum se o gênio da lâmpada não estivesse presente para elevar a criatividade do grupo: o guitarrista Pete Townshend, compositor de pelo menos 90% das canções do Who. Por trás de um grupo de loucos, sempre tem que haver um lúcido. Seria esse o caso de Townshend?
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O rock não vem do paz e amor – com o punk não seria diferente. Por mais que Mate-me Por Favor não analise por esse ângulo, a insubordinação às convenções iniciou-se quando a fascinação pela Beatlemania já tinha enchido. O primeiro resquício punk aconteceu quando a onda britânica trouxe o The Who às paradas.
A trilhagem sem ritmo dos baixos de John Entwhistle, os vocais gagos de Roger Daltrey, a guitarra sem ritmo de Pete Townshend e as baquetas esvoaçantes e enérgicas de Keith Moon mitificaram o momento inicial da rebeldia jovem, no ano de 1965.
A marcante frase “I hope I die before I get old” é o resumo perfeito da objetividade daquela geração que perdeu todo o sentido da vida. O engraçado é que os produtores queriam anexar o Who àquela onda hippie que estava surgindo, mas não adiantava: os rumos que viriam a seguir não poderiam ser alterados.
Certamente a composição de “My Generation” é o início do punk, com a concessão ou não de especialistas. Entretanto o The Who, por mais que não levasse adiante essa ‘suposta revolta’, prosseguiu com um trabalho original focando nos álbuns conceituais de ópera rock, como o ótimo “Tommy”, e deixando o garage rock cada vez mais de lado. Óbvio que eles atingiram essa maturidade fazendo o som do jeito que eles gostariam de (e sabiam muito bem) fazer, mas a carreira desses britânicos não teria sentido algum se o gênio da lâmpada não estivesse presente para elevar a criatividade do grupo: o guitarrista Pete Townshend, compositor de pelo menos 90% das canções do Who. Por trás de um grupo de loucos, sempre tem que haver um lúcido. Seria esse o caso de Townshend?
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